Cânticos (I)

Ceifei a juventude em noites

com intermináveis mulheres

no culto ao álcool e a devassidão.

Embriagado vivi na opulência

de impressões amorosas

sobre corpos de almas gêmeas.

Vivam os dias que se foram

nos perfumes destilados

pelas essências sentimentais

onde os odores são suntuosos.

Nunca pagarei um dia

na sentença das carícias

com suas horas intensas

pelos encantos refinados.

Basta-me agora, lápis, papel

e uma Musa. Não existe

riqueza maior do que esta

revelação emocional.

ubirajara almeida
Enviado por ubirajara almeida em 24/11/2018
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