As Luzes da cidade

Em meio aos segredos da noite

A minha alma de Afrodite

Segue por caminhos distantes

Rumo a lugares mirabolantes

Passo por praças e calçadas

Com leves passadas porem apressadas

As luzes dos carros iluminam

Os caminhos que tanto me ensinam

O barulho do transito

O barulho da minha mente

Me perco no meio de quesitos

Impostos arbitrariamente

Para fazer as pessoas dementes

Vejo minha paciência acabar

Não sinto mais a minha eloquência

O tempo parece não passar

As luzes estão a iluminar

Porém parece não clarear

Busco por algo que não consigo encontrar

Essa busca me faz aguniar

Sinto o chão ceder

Parece que não consigo crescer

Parece que as pessoas não querem crescer

Nem florescer, nem renascer, nem amadurecer

Parece só querem ser “animais” todos iguais.

BranquelaAquarela
Enviado por BranquelaAquarela em 13/07/2018
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