As Luzes da cidade
Em meio aos segredos da noite
A minha alma de Afrodite
Segue por caminhos distantes
Rumo a lugares mirabolantes
Passo por praças e calçadas
Com leves passadas porem apressadas
As luzes dos carros iluminam
Os caminhos que tanto me ensinam
O barulho do transito
O barulho da minha mente
Me perco no meio de quesitos
Impostos arbitrariamente
Para fazer as pessoas dementes
Vejo minha paciência acabar
Não sinto mais a minha eloquência
O tempo parece não passar
As luzes estão a iluminar
Porém parece não clarear
Busco por algo que não consigo encontrar
Essa busca me faz aguniar
Sinto o chão ceder
Parece que não consigo crescer
Parece que as pessoas não querem crescer
Nem florescer, nem renascer, nem amadurecer
Parece só querem ser “animais” todos iguais.