Troça do Quotidiano em Quale Marrom
Chão de pano
molhado está.
Olhos não mentem,
olhos da história.
Qual é o ano?
Conte as glórias.
Caiu cerveja nele,
triste hora!
Todos tristes,
tristeza geral.
Punho em riste,
saudoso animal.
Qual é o plano?
O plano para hoje.
Quem ganhou
o jogo de hoje?
Quem derramou
cerveja no pano?
De longe,
não é normal.
De perto,
também não.
Esconde
todo o mal,
a esperta
sem noção;
esportista.
Tudo é um jogo,
mentiram;
Faça de novo
o que viram
ser importante
e teça-me
um mundo novo,
então.
Rompa o soco
do “ouviram?”,
ser obstante,
e peça
a explicação,
de novo.
Alguém goleará
por você.
Ou você
consegue desligar
a TV?
Chão de quarta
molhado está.
Derramaram cerveja,
o jogo está por acabar.
Acabou.
O que há?
Alguém molhou o chão?
Cerveja?
Não dá!
Ah, de novo não.
Quem derramou?
Quando foi isso?
Durante o jogo?
Eu não ví isso.
Eu não ví.