Pobre ser
Humanidade cruel, sem cor, sem céu. Vive gritando desesperadamente, para seu próprio nariz.
Consome o capital impróprio, retira o louro precioso e
vive da indecência da carne, do pão, do vinho.
Gargalha nas ruas enquanto destrói seu ninho
Cheira pó de mentira, bebe água fedida
Morre podre, infernal e cru.
Pobre ser, não sabe respeitar o próprio poder.