Motoqueiro urbano
Dia a dia rotineiro, é preciso labutar.
Acordar, levantar cedo; mais um dia a despertar.
Companheira, “Tribalesca”, me acompanha na jornada.
Entre carros, corredores, dando várias buzinadas.
Maluquice? Que perigo! O sangue está a ferver.
Muito atento, confiante, e Deus sempre a proteger.
Chego ralo e quando saio, logo entra a escuridão.
Luzes, trânsito, poluição sonora, agito: uma grande confusão.
Adrenalina na estrada, entre dribles e o molejo, faz vibrar meu coração.
Vou seguindo o trem da pista na esperança de chegar.
Com saúde e inteiro no aconchego do meu lar.
Guarde Paios motoqueiros que trilham e suam na luta pelo pão.
Abençoa-nos em nossas pelejas; guarde-nos, em tuas mãos.
(MC, 8/7/13)