Travessia
Sigo gastando os pés na lixa da estrada
De onde sobe minha áspera poesia.
Brota naquele chão pobre e austero
O ramo murcho de palavras,
A verdejar a vista desabituada
Que me afaga os ânimos
Em minha rota e magra travessia.
Sigo gastando os pés na lixa da estrada
De onde sobe minha áspera poesia.
Brota naquele chão pobre e austero
O ramo murcho de palavras,
A verdejar a vista desabituada
Que me afaga os ânimos
Em minha rota e magra travessia.