"Querída amiga"
Estou tão arrependido.
Agora, deleito-me em meio a devaneios.
D'onde estou a planar por ter a encontrado.
Ôh! Vida, o que fizeste comigo outra vez?
Querida e antiga amiga ingrata.
Retornastes ao meu presente para enganar-me como de costume?
Estou preparado desta vez.
Não serei presa fácil como anteriormente.
Já não está em mim, aquela vontade estrondosa em acertar.
Vivo o dissabor da solidão.
Réu confesso, desejo pagar por todos os meus crimes.
Querida amiga antiga que venha!
Já não está em mim aquela agonia em acertar.
Pois, ensinastes a este Ser, a ser paciente, calculista e observador.
Tudo diferente do costume anterior.
Chanceler crivo