Meu lar
Meu lar, doce lar,
E dói-se lá, no peito a perfurar,
Uma dor que não cessa,
Já não vejo mais essa tal fé,
Há de me manter de pé?
Mas se essa casa construiu,
E há um lugar para morar,
Por que de nós sofremos
Por pouco habitar?
Quanto tempo ainda é de direito,
Quantos dias passarão,
Nessa juventude que se mostra,
Arder em tentação.