Estou farto de pessoas chatas,
Estou farto de pessoas chatas,
Já disse, não aguento mais pessoas medíocres.
Não aguento ter que tolerar pessoas que
Vivem como se lhes faltasse alguma coisa,
E precisam incessantemente tapar este buraco com
Seus egos.
Para tanto, dão risadas falsas, choram lágrimas erradas
Em vez de viverem, passam o dia reclamando, no marasmo
Cruel de suas vidas. Criticam quem deveriam admirar
Chamam a bíblia e a Deus e nem sabem do que estão falando!
Partidos políticos... Parem! Deixam-me em paz: Se forem falar
De asneiras que foram plantadas em vossas mentes (como as ideias)
Parem por aí, já deu, não quero nem tenho curiosidade em ouvi-los,
A minha única ideologia é o dia separado entre sóis e luas
A harpa do maestro a dedilhar os segundos entre o tempo e espaço.
Parem de ter certezas! Infelizes, hipócritas, marionetes!
Sabedores de tudo!
Não suporto mais pessoas que se comparam aos outros!
Ó criaturas aborrecidas que só sabem olhar para os lados.
Pessoas que se escondem por trás de diplomas e titulações
Que sempre guardam um porém, um a meu ver, um entretanto
Enfiados por baixo de suas línguas de serpentes.
Homens rasos de bocas grandes! Senhoras bisbilhoteiras.
Pelas janelas comentando no dia a vida alheia, tal como em novelas.
Ou homens em bares com piadas de nível semântico degradante.
Intelectuais e suas excentricidades e publicações e posições ideológicas
Todos, todos, todos eles, todos vocês, digo do fundo da alma: Danem-se!
Self. Que palavra besta
Experimente esquecer-te um pouco,
Largar este maldito celular por um dia
Um Selfie que você tire e ninguém vai lembrar.
Não fará mais que um Selfie que ninguém vai lembrar.
Cruel fato esse de querer que alguém dê a mínima.
Se és jovem, tente ser diferente um pouco
Largar estas redes – Networks – que vos emaranham
Como insetos; larguem os social media, se pudesse pedir
Leiam algo ou sei lá, não façam nada, só parem um pouco.
Que não há prisão mais perpétua do que isto.
Estar conectado...
Depois, o barulho que chamam de festas à noite
Festas essas que começam nas madrugadas do interior onde vivo.
De onde tiram tanta energia? Pois se para ficar em um ambiente
Onde só tem gente fútil e igual a outra, e música ruim
Nem conversar se pode direito em ambientes assim,
Para que me chamam? Danem-se, já disse, todos vocês!
Se esperásseis que eu iria me enturmar
Não… eu sinto sonolência frente a tudo isso.
Tenho vontade de desistir de ter que socializar
Até porquê, que coisa tal essa que nos forçam a fazer?
Ser natural… Ser comum.
Prefiro, mais do que tudo
Que exista um inferno para cada um
E que as pessoas me queiram longe
Pois não tenho laço algum com isso tudo.