Belo é o que desconheço
É belo ver sua oscilação
É estupendo o apreciar
Seguindo sua admiração
O lindo do desconhecido é não saber explicar
O enunciado ali que faço é simples
É prévio
É uma calmaria e também é arremedo
Sua complacência é inconsequente
Mas sua vaidade inadimplente
Se fala, me diz
Se quer, me mostre
Se perceberes, me convença
Se não sabe, conheça
Mas o belo ainda está lá
No incógnito
Na beira da rua, na ladeira prateada
Nada se faz necessário
Nem uma preleção
Corra para os verdes
A cor e não o sentido
Corra agora sem objeção
Pois o sol lhe dará morada
O saber pode até embriagar no excesso
Mas no fundo, lá na reta da maré
Ele nos afaga, nos da sossego
Nos da pé