Folguedo
O homem na beira do precipício,
o homem no fio da navalha,
o homem na boca da encruzilhada,
com o bafo quente da fornalha,
o homem no clichê da esquina,
na ponta encetada da cilada,
o homem acende a chama luzidia da novidade,
ou tarde,
aceita o destino e a revolta.
O homem revoltado
confabula com o limite
da insolência.
Insolvências ou alvíssaras!