Gigante
Em meias palavras, vestiam-se com purezas e ladrilhos amarelos.
Tão ricos, quão valiosos os teus sorrisos espontâneos eram.
Quanto valia o amor que ali havia deixado e desvalorizado?
Tão miserável como alguém rico que só vale o que têm.
Valores, calores e salgados...
Oh! Porquê não vivemos só de amor?
Como se bastasse a ti, somente o meu calor.
Sentiria-me tão enriquecido de tal foma gratificante!
Em tamanha pobreza sem companhia.
Estaria abatido, desvairado, desolado...
Pra quê dinheiro?
Pra quê dizeres?
Porquê amores?
Somos demais para isso tudo.
Ao decorrer de uma longa queda, chamada vida.
Valores são invertidos.
Certezas são camufladas.
E pessoas se tornam passado uma da outra por nada.
Chanceler crivo