SEM TÍTULO
Ando em desalinho
Desalinhada
Farrapo dependurado no varal
Vento sopra, balança, mas não leva
Estou por um fio... de ponta cabeça
Vejo o céu sobre os meus pés
D'olhos, respingos molham a terra
Alma desidratando....
Sem inspiração, também não sou inspiração para o poeta
Vou rascunhando o que me dá na telha, aqui, sem pé e sem cabeça
Será que você me entende?
Não, ninguém me entende
Rabisco assim mesmo, confusões de minha mente cansada
Sem sonhos, sem cor, opaca , amargurada.
Tem alguém comigo , voltou, insiste em ficar,
Companheira indesejável, não foi convidada
Ela me faz chorar, velha bruxa...
Ah, me perdoem pelo plágio, me perdoe o grande Camões
Me veio na cabeça que ele não falou de amor
Falou Dela, a negra megera...
Ela é dor que dói e não se sente
É fogo infernal que arde sem queimar
É morte da alma da gente....
E punhal no coração cravado sem ferir
Mas faz sangrar....
Ando em desalinho
Desalinhada
Farrapo dependurado no varal
Vento sopra, balança, mas não leva
Estou por um fio... de ponta cabeça
Vejo o céu sobre os meus pés
D'olhos, respingos molham a terra
Alma desidratando....
Sem inspiração, também não sou inspiração para o poeta
Vou rascunhando o que me dá na telha, aqui, sem pé e sem cabeça
Será que você me entende?
Não, ninguém me entende
Rabisco assim mesmo, confusões de minha mente cansada
Sem sonhos, sem cor, opaca , amargurada.
Tem alguém comigo , voltou, insiste em ficar,
Companheira indesejável, não foi convidada
Ela me faz chorar, velha bruxa...
Ah, me perdoem pelo plágio, me perdoe o grande Camões
Me veio na cabeça que ele não falou de amor
Falou Dela, a negra megera...
Ela é dor que dói e não se sente
É fogo infernal que arde sem queimar
É morte da alma da gente....
E punhal no coração cravado sem ferir
Mas faz sangrar....