EMPREITADA

 

Eu, que sai em rumo à essa empreitada:

Passando por um túnel coberto de luz,

Sendo guiado dos pés aos passos.

Viajando nas noites e respirando "O Doce Celeste."

Como poderei me render, se o paraíso está contido em mim?

Que faço das aventuras do meu coração, um Caminho para Razão!

Não me imagino sem a vida, nem tão pouco, Parado as margens da solidão, que é possessa De miragens e argumenta com as ilusões!

Sigo no rumo das pulsações constantes de mim:

Pra não ser mais um que se renda a falsa graça.

Nenhum um ser, por mais ignorante que seja;

Não consegue viver sem os "Mistérios da Inspiração."

Eu vou, querendo aprender!

Eu volto porque vivi!

Regresso, na sensação que me semeia a Evolução, que Transcende a espada reluzente do "Conhecimento e Mansidão..."

O Profundo de Fany Cósta
Enviado por O Profundo de Fany Cósta em 23/01/2023
Reeditado em 24/01/2023
Código do texto: T7702420
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