FILHO DA PRODIGALIDADE
Segui correntes como rio ao mar
E me iludi nas ilusões mundanas;
Crédula cegueira em passos errantes
Levaram-me aos ratos; ruí na lama!
Nessas arapucas vi-me quedante...
... Amarras que, sem nó, doíam silentes.
Peito gritante em grito escomunal ;
Ah, eu mesmo não ouvia o meu eco,
Seguia a vida em pútrido canal
E minha angústia fez-se um peteleco!
Me questionando sobre o meu destino
Para onde me levavam tais escolhas?
Os olhos desvendei, logo enxerguei
A onda que me levava feito bolhas.
_ Meu Deus, às vossas asas retornei!!
* Escrito no masculino.