Sou relento

Sou a chuva caindo no telhado
Escoando por ruas estreitas
Alagadas e enlameadas...
Sou filha de primeiro parto
Que, em tudo , fez-me derradeira.
Sou matéria bruta, sou cascalhos
Sou flor e espinho de cardeiro
Não tenho cheiro...
Sou tição fumegante atiçado pelo vento
Que impiedoso, nem cinzas deixa...
Sou poeta de poucas rimas
Verbalizando verbos defectivos.
Sou a canção e o poema
Condenados pela censura.
Sou o perigo que mora ao lado
Portanto, cuidado!


INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO: GRATIDÃO. 

29/07/2022 09:46 - Marcus Rios
 Você é como a chuva  Quando escreve o teu poema Faz chover rimas de chuvas  É as palavras brutas
Que se transforma em suaves leituras 
A primeira filha que nasceu  E alegrou os teus pais 
Você nunca será espinho  Pois você não machuca ninguém 
Você é a rosa cheirosa 
Que emana o seu perfume  Em cada coração apaixonado 
Você não é o fogo que queima 
Mas sim o fogo que clareia a nossa alma
Você é a poetisa 
Que a cada dia aqui 
Nesta tua página no Recanto Faz com que um novo coração 
Se abra para a vida 
E para o amor 
Quando ler os teus poemas  Você nunca será o perigo  Pois mesmo morando ao lado
Você somente nos dar as  Mais linda energias positivas.

 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 28/07/2022
Reeditado em 29/07/2022
Código do texto: T7570103
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