Singular
Quando nos perguntamos o que queremos.
Estamos consultando.
O eu, o meu ou para mim.
Ironicamente, ninguém controla.
A formação desse eu.
Trabalhamos para um tirano.
Que não o elegemos.
Verificar se o nós, está precisando de algo.
E desarticular a própria prioridade.
Exige atenção a cada desejo.
Querer controlar o mundo.
Sem questionar as razões.
É morte emocional.
Ainda assim se dedicará.
Às vontades desse “eu” cruel.
Mesmo que não queira.
Miralva Viana