Sangria

Àquele grito que está preso na garganta

Àquela paz que quando chega espanta

Àquela dor que lhe acompanha noite e dia

Ao palhaço que não lhe cabe a fantasia

À saudade de um alguém que está perto

Ao talento amarrado no incerto

A esperança dominada pelo medo

A alegria que está fora do enredo

Ao presente que está preso no passado

Ao correto sucumbido pelo errado

Ao amor que não tem carta de alforria

À vida nova e a tudo que ela traria

Sangria!

Oziel Celestino
Enviado por Oziel Celestino em 04/02/2021
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