Sangria
Àquele grito que está preso na garganta
Àquela paz que quando chega espanta
Àquela dor que lhe acompanha noite e dia
Ao palhaço que não lhe cabe a fantasia
À saudade de um alguém que está perto
Ao talento amarrado no incerto
A esperança dominada pelo medo
A alegria que está fora do enredo
Ao presente que está preso no passado
Ao correto sucumbido pelo errado
Ao amor que não tem carta de alforria
À vida nova e a tudo que ela traria
Sangria!