Uma poesia qualquer

A minha poesia é uma verdade inventada

Cada um que invente a sua

Seja crua, seja nua

É nela a minha morada

A minha alegria é a luz de uma alvorada

Que ilumina a rua

E que deixa a Lua

De alma lavada

A minha tristeza é um pássaro preso

Que chora sozinho

Arrancado do ninho

Ferido, porém ileso

O meu passado é o céu quando anoitece

Onde estrelas brilham

Onde os deuses brindam

É nele o meu alicerce

O meu presente é uma música do Belchior

Que se canta com a alma

Que se ouve com calma

Não há presente melhor

O meu futuro é pra onde eu vou

Não importa o que passei

Não sou o que sei

Mas sei o que sou

O meu sonho... o meu sonho é tudo que vivo

Que está no meu mundo

Ou melhor, submundo

Hoje estou emotivo

Oziel Celestino
Enviado por Oziel Celestino em 28/01/2021
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