Minha fé, somente minha

O que me leva a clausura

É a loucura da demanda do ego

E enquanto prego o controle,

O mal me atinge

É tão estranha essa sensação de dor

Pois, entranha algo em mim

Como uma flecha envenenada

Que deseja o meu fim

Durante o dia, bebo o soro da natureza

À noite após o choro de tristeza

Ouço clamores dos meus a Deus

Para que Ele tenha piedade dos seus

Como o monte que se desloca

E o mar que se abre

Esta é a minha peta:

"A cura do coração do poeta"

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 28/12/2020
Reeditado em 19/02/2021
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