Contínuo
Alegria muda que te segue à busca
No sangue-frio de suor a seco
Perdido olhar diante a chuva
O que se vê não é segredo
Noite coberta de mais um ontem
O quase agora desfaz na terra
Silêncios tênues do horizonte
Na paciência de quem espera
Pela fé dos que rezaram
A sede cabe no fim do poço
Cavando espaços de todos juntos
Onde se acham pela procura
Da seiva doce na água crua
As formas vivas para o futuro