Meu cotidiano
Sabe aquela vazio incessante?
Do qual você não sabe de onde vem ou como vai preencher ?
Então... Eu me sinto assim as vezes.
Pra falar a verdade, quase sempre
E nos pequenos momentos de felicidade
Esse espaço parece se preencher
Mas tudo e momentâneo...
E como a chuva de verão
Rápida e passageira
As coisas começam a perder o sentido
E o que antes me alegrava
Hoje não me faz mais efeito
É engraçado
Uma hora estamos bem, outra não
E como uma montanha russa que sobe e desse
Mas a maioria das vezes eu fico PARADA lá embaixo
Esperando o momento de subir
Mas só pra me JOGAR de lá
É tudo tão confuso pra mim
Porque, tudo bem se sentir sozinha não é mesmo?
E de se esperar as vezes
Mas eu acabei acomodando a SOLIDÃO em mim
E deixei que tomasse conta do meu ser.
Já não sei quem eu sou
Perdida nos ecos dos meus próprios sussurros...
É inútil gritar
Pois ninguém irá me ouvir
Ninguém irá me RESGATAR
Mesmo que eu grite é grite sem parar
Vai ser como se eu estivesse muda.
As dores de cabeça são a única coisa da qual eu tenho certeza que estará comigo todos os dias
As crises de ansiedade escondida no banheiro de casa é do trabalho também
Aquele sorriso que vem logo a seguir de uma crise, para não ter que inventar explicações...
As coisas viraram rotina, é talvez por esse motivo
Tudo se torna mais FÁCIL.