O EFÊMERO DO ETERNO OU O ETERNO DO EFÊMERO
Num tempo muito além desta vida
Vivi outras vidas no vento
Já passei por várias despedidas
Já sonhei outros sonhos noutro tempo
É como se eu me visse no espelho
E outra pessoa surgisse por mim
É como se eu fosse fogo de outra centelha
É como se eu nunca tivesse fim
Sou os vários que em mim se fez um
Sou um mundo que em mim é nenhum
Sou dono de universos infinitos
E escravo de mim e de meus mitos
Sou o eterno a espera da morte
Sou a morte jogando o jogo da sorte!