Café/ conhaque!...Fortes, please
Sinto pela manhã fria
Sinto pelas reticências
Minhas referências de liberdade
Liberdade que a mim deferi
E você negou.
Sinto por tua mão quente
Que saiu se retirou
E veio o frio o vácuo.
Sinto janelas e portas abertas nos meus seios nus e doridos loucos por tuas canduras.
Sinto aquelas vírgulas cansativas que muito meus pés ferem pontiagudas qual as pedras as quais bato todos os dias para que os doutos leiam.
Sinto que ainda estou perdida na ruela cinza e dois goles são necessários
para que eu pule para a distância que a incompreensão me ponha o batom e o tom que separa os seres em castas.
Sinto que se eu der esse salto não deixarei digitais
Não me deixes dar essas passadas.
Dorothy Carvalho
2016 em Gyn...