Dor da Alma
Às vezes somos consumidos pela dor
A dor d'alma que como um furacão se alastra
Consome todos os seus pensamentos
Invade sem perdão sua mente
Devorando cada mísero segundo que passa
Como um monstro a engolir seus sonhos
Tudo que a vida até então permitiu viver
Não há como duelar com essa dor
É maior que você, tem altivez, se apodera dos seus instintos
Somente um suspiro abrevia os seus malefícios
Por instantes o peito se consome
Aprofundando mais e mais
Um buraco sem fundo
Apenas seu eco a gritar no ser
Talvez querendo frear seus desmandos
Pois a alma se contorce em sua fúria
Duela com suas armas poderosas
Até que sem forças ganhe seu corpo
E inerte no tempo
Dê-se o amargurado fim.