Interditado
‘’Vem até mim, ó luz, e me ilumina, e meu caminho’’
A escuridão que se põe à minha frente me cega
E logo pôs medo em meu coração de enfrentá-lo
Quando devo ter coragem, se meu peito o nega?
Meus vis erros se acumulam a cada segundo
Transformando-se em motivo da minha perdição
- Toda iniquidade afora, provém do mundo
Mas quem está distante da salvação?
Como palmilhar pelas estradas da vida sem medo
Ou, alcançar a glória antes do próprio fim?
Flores de espinhos que brotam sem cheiro
Ferem minha pele, fazendo-me cair
A coisa que dói dentro do próprio âmago
É a incerteza do fracasso sobre a vida
Ou, ter que viver sobre as lamas do pântano
Porque não te conheces a ti mesmo.
‘’E meus caminhos logo se escureceram’’
Quem diz... Preso em si impedido de progredir
Mas semeio o que planto, as luzes apareceram
Puseram-se a minha frente afim de me atrair
Surgiu a ascendência, pôs-se a decadência
Após o pôr-do-sol, o colocar-se da lua
Distancio-me do mundo, peço clemência
Não posso ter medo, devo luzir pelas ruas.