Interditado

‘’Vem até mim, ó luz, e me ilumina, e meu caminho’’

A escuridão que se põe à minha frente me cega

E logo pôs medo em meu coração de enfrentá-lo

Quando devo ter coragem, se meu peito o nega?

Meus vis erros se acumulam a cada segundo

Transformando-se em motivo da minha perdição

- Toda iniquidade afora, provém do mundo

Mas quem está distante da salvação?

Como palmilhar pelas estradas da vida sem medo

Ou, alcançar a glória antes do próprio fim?

Flores de espinhos que brotam sem cheiro

Ferem minha pele, fazendo-me cair

A coisa que dói dentro do próprio âmago

É a incerteza do fracasso sobre a vida

Ou, ter que viver sobre as lamas do pântano

Porque não te conheces a ti mesmo.

‘’E meus caminhos logo se escureceram’’

Quem diz... Preso em si impedido de progredir

Mas semeio o que planto, as luzes apareceram

Puseram-se a minha frente afim de me atrair

Surgiu a ascendência, pôs-se a decadência

Após o pôr-do-sol, o colocar-se da lua

Distancio-me do mundo, peço clemência

Não posso ter medo, devo luzir pelas ruas.

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 19/10/2019
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