Soturno
Obro em ti, meu coração inquieto.
Moldo as dores, eu suavizo os cortes.
Sou o poeta do medo, Opero em segredo..
Sao meus cães e amigos, os a beira da morte.
Nunca venço, e não me castigo.
Os olhos que tudo vêem, estão sempre comigo.
Se me firo agora, me recolho e cicatrizo.
São os duros momentos, os que aprendo e eternizo.