NA PORTA
NA PORTA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Tok... tok... tok...
Alguém bate na porta com um som a bodoque,
Por uns cof... cof... cof...
Persistido por sintomas das constantes tosses.
Pretendendo entrar trazendo várias surpresas,
Como das eternizadas gargalhadas das alegrias,
Ou das colaterais significâncias das passageiras tristezas,
Acasos que interpõe os acontecimentos pelos retratos das certificadas realizas.
Com as persistências de uma tensão a pretensão de um forte choque,
Das vitrolas mirabolantes que estronda embalos sob um som de rock;
Alguém a sua maquiagem a frente de um espelho apela pelo retoque,
Possibilidades alcançáveis das relevâncias apostadas pelos enfoques.
Prosseguindo o alarme como um batalhão de um pelotão a choque,
Perícias guarnecidas dos armamentos camuflados pelos seus estoques,
Enguiços solicitados pelos socorros a vir com um reboque,
As defesas e os ataques capazes de permitir qualquer sinuoso rebote.
As viagens proporcionadas pelos carretos dos botes,
Das cingidas perfeitas feitas as precisões dos overloques;
Tok... tok... tok... batendo quase que a um ritmo de um chote,
Colares luxuosos enfeitam os pescoços sobre os cangotes.
Dos pulos que alavancam a impulsão de um bote,
Abrir a porta quando solicitada estalo como de ploc... ploc... ploc...
Dos pregos atrás das portas a guardar os açoites dos chicotes,
Maçanetas abrideiras viradas pelos repercutidos toques.
Das frescuras intermediadas as interações dos fricotes,
Barulhos das movimentações do abrir e fechar dos entorses;
Por um alguém que bate na porta por cabelo com cremes pelos potes,
Tok... tok... tok... na porta batucam pelo som as luzes dos holofotes.