O prazer do viver

Não há nada como viver.

Sentir a brisa da manhã,

O sabor de uma maçã

e a beleza do alvorecer.

Não há nada como viver.

Encontrar no simples o mais belo,

encontrar no mais puro, o mais singelo

no menor abraço, de tudo adsorver.

Não há nada como viver.

Sentir os sentidos,

amar a chuva

e admirar o chover.

Não há nada como viver.

O toque da pele

O cheiro leve

E o jeito de exsolver.

Não há nada como viver.

Cheirar o cheiro

Amar por inteiro

e do nada, reascender.

Não há nada como viver.

Sentir-se vivo

Construir um abrigo

E fazer por merecer.

Não há nada como viver.

Sua experiência passando pra outros

Sua maneira de ver o mundo como um louco

Seu jeito de fazer o seu dever.

Não há nada como viver.

Valorizar nossa missão

Aprender com calma cada lição

E após o ciclo da vida, volver.

Não há nada como viver.

Apaixonar-se, correr em um campo...

Cobrir-se do frio, espantar-se com o espanto

E antes do fim, suas histórias escrever.

Não há nada como viver.

Não há.

Não.

Caio Vieira
Enviado por Caio Vieira em 17/08/2018
Código do texto: T6421440
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.