Solidão de paz

Hoje aprendi a me amar

Sou minha única testemunha

Perante Deus no tribunal

Só eu sei o que sinto e penso

Depois de amargar a solidão

Do cativeiro e escuridão...

Sendo carrasca dos meus medos

Venci constragimentos e receios

Ficar só foi um alento

Descobri a me valorizar

E livre posso tudo contemplar

E com a poesia posso falar

Tantas palavras vem a mente

Essa conquista me completa

Viajante sou dos meus sonhos

Minhas indagações tem resposta

Gratidão tenho pela vida

A oportunidade de crescer

Desabrochar foi meu presente

Nos meus versos criei raízes

Vejo neles as cores do arco íris

Nas escritas minha expressão

Eu confesso minhas desilusões

Tudo é comunhão e harmonia

O sol descortina a paisagem

Admiro tudo com olhar de amor

Adeus às dores e velha roupagem

Arquivei tudo no livro do tempo

Onde estão minhas memórias

Essa será minha única herança

Permanecéra minha lembrança.

Embarcarei feliz às novas histórias

By Claudia Florindo Corrêa

19/06/18

Claudia Florindo Corrêa
Enviado por Claudia Florindo Corrêa em 20/06/2018
Reeditado em 20/06/2018
Código do texto: T6368789
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