A Cura
Havia placas salientes na pele
E ninguém desvendava o segredo
havia feiticeiras a escanteio,
As agentes do medo
Havia ruas desertas cruzadas
Havia uma mesa forrada de cana
Por mãos e joelhos ralados
Da beira da cama
Na palma da mão
Havia um desejo frustrado
Havia todas as noites oferendas
E o recado era dado
Mas o dogma dos cruéis quebrou-se
E a intocável alma salvou-se