Marcas
Marcas
Um susto imenso ao perceber
Ser mais uma vítima do ataque
Da escória da sociedade
Uma peça do almanaque
Uma lâmina enferrujada transitara
Nas mãos do pobre penetra da viação
E viera em minha direção
A atingir o osso do meu pescoço
Entre os bancos da lotação
Sofrera mordidas em meu braço
E naquele ingênuo fora da lei
Dera-lhe um abraço de leão
E a faca sendo pleiteada
Por uma infeliz criatura
Penetrara em meus dedos
E Cortara a minha nervura
Cansado das pancadas na cabeça
O coitado largara a cutela
E fugira em disparada
Pelo corredor da morte
E o sangue espirrado fora pisado
Pelos fortes covardes
Esta é a razão
Das cicatrizes em minha mão