Secura Sequiosa

Sequiosa a secura, como é frágua

o chão ressequido árido secou

Posso ter sede de mais água

mas do craquelado, o cerrado eu sou

E na cremação dos meus versos

saudades, magia e seca maresia

Rimando no cerrado, diversos:

O abrandar da noite, a azia do dia...

Fria está sequidão, ardida e fria!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Abril de 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 21/04/2017
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T5976766
Classificação de conteúdo: seguro