A CENTELHA DIVINA

Diante do espelho

analiso-me:

sou um corpo.

Sou um corpo?

É muita limitação

pensar assim, meu Deus!

Sete não é um

número místico

por mero acaso.

Sou o quadrado

e sou o triângulo.

Sou o número sete.

Na minha base,

sou tudo aquilo

que o vento dispersa,

tudo aquilo que, por

certo, a terra consumirá.

Mas, no alto, eu

sou a trindade,

a centelha divina,

eu sou a colheita

de tudo aquilo que cultivei

na minha jornada.

É a você, corpo espiritual,

que eu reverencio.

Corpo Espiritual,

meu eterno Eu.

Alzira Chagas Carpigiani
Enviado por Alzira Chagas Carpigiani em 10/02/2017
Reeditado em 14/11/2020
Código do texto: T5908637
Classificação de conteúdo: seguro