A CENTELHA DIVINA
Diante do espelho
analiso-me:
sou um corpo.
Sou um corpo?
É muita limitação
pensar assim, meu Deus!
Sete não é um
número místico
por mero acaso.
Sou o quadrado
e sou o triângulo.
Sou o número sete.
Na minha base,
sou tudo aquilo
que o vento dispersa,
tudo aquilo que, por
certo, a terra consumirá.
Mas, no alto, eu
sou a trindade,
a centelha divina,
eu sou a colheita
de tudo aquilo que cultivei
na minha jornada.
É a você, corpo espiritual,
que eu reverencio.
Corpo Espiritual,
meu eterno Eu.