Espera, pequena.
Estradas de barro e vida que silencia longe.
Reminiscências de tanto amor,
retratos e sonhos revividos pela saudade,
o mesmo céu, o mesmo sol.
Estradas de quem viu morrer um amor duradouro.
Silêncio amargo na hora da janta,
sorriso besta de quem espera o mesmo trem,
o homem grave diante de quem?
Espera, pequena,
descansa, pequena,
pois não te esqueço um só dia
e nossa dança é perpétua.
Assim na terra como nos céus.