Espera, pequena.

Estradas de barro e vida que silencia longe.

Reminiscências de tanto amor,

retratos e sonhos revividos pela saudade,

o mesmo céu, o mesmo sol.

Estradas de quem viu morrer um amor duradouro.

Silêncio amargo na hora da janta,

sorriso besta de quem espera o mesmo trem,

o homem grave diante de quem?

Espera, pequena,

descansa, pequena,

pois não te esqueço um só dia

e nossa dança é perpétua.

Assim na terra como nos céus.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 08/12/2016
Reeditado em 02/01/2017
Código do texto: T5847130
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