Mulher Amazona
Desconfio que a vida quer testar minha têmpera, matéria-prima
Açoita-me para ver se
quebro e ela me domina
Se tenho controle sobre meus instintos e destino
Ela me observa em todos os meus passos
Mas sou Amazona, na batalha eu faço e desfaço
Engano-a e evaporo no espaço
Ela então afrouxa o laço
Crendo-me derrotada pelo cansaço
E eis que ressurjo como caçadora, e não caça
E mesmo ciente de que não se vive eternamente
Aproveito o agora e, mesmo por vezes descrente,
Monto na vida e a ela me agarro com unhas e dentes