* Poema da Despedida *
"...Acabaram-se as tintas.
O que fica é um quadro inacabado.
Hoje o dia vestiu cinza,
Anunciando a chegada do primeiro dia de inverno.
Assim como todo furacão,
Que por onde passa,
Deixa seu rastro de destruição.
Fica na alma os destroços.
Ruínas inerentes daquilo que não vingou.
E na morte que é certa,
Resta-me dizer apenas o que resta,
De marcas, a marca,
Daquilo que deixou.
Mas em um céu de puro setembro.
Eis ela; A PRIMAVERA!
De novo, soberba querendo.
O renascimento de tua nobre flor.
E então de novo....Eis-me!
Renascendo,
Ressurgindo,
Vivendo!
Para que de tuas raízes,
Justo, que és flor,
Surgirá do mesmo céu de setembro.
Alguém que a colha,
Com as mãos banhadas de amor....