Acordei e vi a minha penúria
percebi que não tinha nada
dentro de mim existe lamúria
senti toda a alma dilacerada

O fel que muito me amargas
tantas coisas a que vem afligir
o coração do poeta com amarras
estou preso, não adianta fingir

Sem regaste, tornei-me um refém
oculto por grades dos sentimentos
prisioneiro seu, sem poder ir além
ferido, entreguei-me aos lamentos

E como Sansão nas garras de Dalila
fascinado com sua beleza, foi vencido!
revelou segredos, mistérios de sua vida
assim estou por ti, eternamente rendido!

Poeta®

Indelével e Sutil