Frio
No silêncio do meu cômodo amargurado, percebo um som inanimado.
Minha alma que vaga sozinha refletindo o meu semblante ainda jovem.
Um legado guardado por lágrimas e sorrisos forçados.
Onde as dores recorrentes, tornar-se-iam correntes em meus pés.
Dentro de um caminhar tão obsoleto. Guardo-me em veredas e publicidades mentirosas.
Somos seres em muitas das vezes inóspitos, inabitados, desérticos.
Tendo em vista que tentativas serão a única saída de progressão.
Gritos guardados, serão a única saída para a não explosão.
E saber a hora de silenciar, talvez seja a única forma em se resguardar até o final.
Chanceler crivo