Frio

No silêncio do meu cômodo amargurado, percebo um som inanimado.

Minha alma que vaga sozinha refletindo o meu semblante ainda jovem.

Um legado guardado por lágrimas e sorrisos forçados.

Onde as dores recorrentes, tornar-se-iam correntes em meus pés.

Dentro de um caminhar tão obsoleto. Guardo-me em veredas e publicidades mentirosas.

Somos seres em muitas das vezes inóspitos, inabitados, desérticos.

Tendo em vista que tentativas serão a única saída de progressão.

Gritos guardados, serão a única saída para a não explosão.

E saber a hora de silenciar, talvez seja a única forma em se resguardar até o final.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 28/10/2024
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