DISCRETA SOLIDÃO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
DISCRETA SOLIDAO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.
No arco-íris do silêncio há tantas cores
surrealistas, escorrendo, diluindo,
nas emoções, o que os desejos vão sentindo...
tornando lindos, tantos sonhos sedutores...
O meu sorriso tímido, particular,
esquece o tempo, que é tão... devastador
e se aconchega no espelho de um doce amor
que se encantou com a luz que havia em meu olhar.
O meu veleiro que apenas quer se soltar,
vive ancorado dentro do meu coração,
preso no cais de uma discreta solidão,
sentindo a vida que o convida para o mar.
Cores diluem-se na nebulosidade
onde as lembranças são apenas miopias
de sorridentes e suaves fantasias
que se transformam... levemente... em saudade.
Às 10h do dia 31012024 de Cabo Frio - Rio de Janeiro.
Registrado e Publicado no Recanto das Letras.