A PEDRA
Sinto o amor
Perder-se,
Às curvas,
Das letras
Repentinas, num
Esculpi-las,
Até boiarem,
Desde uma
Mão ansiosa, a
Saltar sobre,
Insistir assalta-las,
Como se a
Martelo cinzel,
Mais e mais,
Até onde o
Sem onde,
Dar-se em sílabas,
Fragmentar-se
Dizer-se não dito,
Arrastado
Em palavras
Estilhaçadas
Ao chão do
Não fazer…
É, versos rumam,
Sem elas. O poema
Inexiste sob o
Bater, bater
Do que empunha,
Escreve, à
Pedra, a de
Tua ausência.
Todo dedos
Sobre, e o
Que seria
Parágrafo, afinal,
Ponto: o final.