A PEDRA

 

Sinto o amor

Perder-se,

Às curvas,

Das letras

Repentinas, num

Esculpi-las,

Até boiarem,

Desde uma

Mão ansiosa, a

Saltar sobre,

Insistir assalta-las,

Como se a

Martelo cinzel,

Mais e mais,

Até onde o

Sem onde,

Dar-se em sílabas,

Fragmentar-se

Dizer-se não dito,

Arrastado

Em palavras

Estilhaçadas

Ao chão do

Não fazer…

É, versos rumam,

Sem elas. O poema

Inexiste sob o

Bater, bater

Do que empunha,

Escreve, à

Pedra, a de

Tua ausência.

Todo dedos

Sobre, e o

Que seria

 

Parágrafo, afinal,

Ponto: o final.

 

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 10/05/2024
Código do texto: T8060115
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.