Eu perdi
Desejar-te foi o desejo mais obscuro que encontrei.
Mesmo entendendo como qual tipo de Ser eu era, tentei melhorar por ti.
Notifiquei a mim diariamente como agir, olhar, andar, tratar.
E no fim, errado estive por não ter domado aos meus quereres.
Agora, convivo com a tua falta.
Choro por não ter me adequado e por ter lhe afetado ( não era a minha intenção).
Eu a amei, denotei tempo, neurônios, raciocínio por ti.
Cheguei a acreditar que estava conseguindo.
E olhe, quase consegui...
Mas no fim, perdi o que me fazia feliz.
Perdi o que me trouxe a vida.
Perdi a vontade de respirar sozinho.
Chanceler crivo