Uma Cantilena
No penhor desses tristes versos
Ouço o silêncio costurando minha história
Com as veias que sangue já não carrega.
O lamento do universo esvaecido
Entre linhas sem estrofes
Explode a despedida.
A poesia reage
E uma flor nasce, mas o eu – lírico:
Ao som de uma cantilena esmorece
Nos fluidos de uma antiga quimera.
Os papeis se demitem no surgir do último verso,
Ruflando partem no caos de uma torta fantasia.
Jane Krist
noite de segunda. cansada...
11/12/07