Epílogo
Poeta de mão cheia
e bolso sempre vazio...
Adulado por mil tapinhas nas costas,
açodado por aplausos e elogios.
Mas, na alcova, em cima da cama,
descansa enterrado vivo
sobre os fósseis amontoados
das capas de seus próprios livros.
Poeta de mão cheia
e bolso sempre vazio...
Adulado por mil tapinhas nas costas,
açodado por aplausos e elogios.
Mas, na alcova, em cima da cama,
descansa enterrado vivo
sobre os fósseis amontoados
das capas de seus próprios livros.