Ruídos da Alma

Ruídos de dor ouvia da minha alma

Despedaçado aos prantos chorava

Que angústia sentia minha alma

No desespero do amanhecer gritava

Atormentada era aquela madrugada

Sem dizer nenhuma palavra

Aos meus pés me debruçava

Quem poderá salva essa pobre alma?

A escuridão lentamente me domava

Que devaneio era este?

Prestes a sucumbir ao delírio

Uma canção me tomava

Do mais profundo da alma

Canção de esperança surgiu então

Como uma penetrante espada

Perfurou minha alma

Toda neblina se deszipou

Era como acordar de um pesadelo

Por fim pude respirar

Naquela manhã de sol

Foi o meu despertar.

RLeao
Enviado por RLeao em 26/11/2021
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