Ruídos da Alma
Ruídos de dor ouvia da minha alma
Despedaçado aos prantos chorava
Que angústia sentia minha alma
No desespero do amanhecer gritava
Atormentada era aquela madrugada
Sem dizer nenhuma palavra
Aos meus pés me debruçava
Quem poderá salva essa pobre alma?
A escuridão lentamente me domava
Que devaneio era este?
Prestes a sucumbir ao delírio
Uma canção me tomava
Do mais profundo da alma
Canção de esperança surgiu então
Como uma penetrante espada
Perfurou minha alma
Toda neblina se deszipou
Era como acordar de um pesadelo
Por fim pude respirar
Naquela manhã de sol
Foi o meu despertar.