O meu feminino
Sou cantiga que berra,
Não sou flor,
Não sou fera.
Sou sofrer que resiste,
Sou o triste do passado,
A vela que incendeia,
O meu feminino,
Sou mulher!
Hoje choro sem medo,
Sabendo que sofrerei depois.
Hoje rio dos anseios,
E sei que o penar não se foi!
Cada canto me trouxe mórbidos passos,
A luz me socorre!
Talvez a razão seja um fato,
Emoção me consome.
Sou cantiga que berra,
Talvez seja flor ou fera,
Resisto no caminho,
Eu sou o meu feminino!
Poema publicado no Jornal Cultural ROL e no Portal FaceTubes.