A morte da vida
Olá
Aqui são seus sonhos
Entrando em um beco escuro
Dirigindo um carro roubado
Não será hoje
Não será
Não será hoje que escaparemos
Pegue essa caixa
Cheia de pecados
Antes que a saudade de cometê-los novamente
Dissipe a vergonha
Da ausência de vergonha até então
Mais um passo, e eu passo
É essa solidão, sua oração mais sagrada
Apenas um passo
Novamente, essa coisa protagoniza sua vida
Cantamos no calabouço da imaginação
E uma platéia de desafortunados
Sorri pela primeira vez
E seus dentes recém inaugurados
Brilham como o disparo de uma arma
Você tem apenas isso?
Terá apenas isso...
Há anos não existem manhãs
Sob sua covardia viscosa
As flores que gostaria de receber
Já estão mortas há milhares de estações
Agora, isso que é
O último turno
Tentei te poupar dessa piada
Eu tentei,
Poupar você dessa morte em que vive