A borboleta azul

No fim da tarde,

Ela chega bailando,

Com suas asas conquistando

Quem está por ali, olhando.

Pousa na vidraça da minha janela,

Como se estivesse fazendo pose para os meus olhos.

Uma imagem inspiradora

para os mais ágeis pintores da vida.

Ela se vira de vez em quando

Num movimento quase inerte

Chamando minha atenção.

As cores em sintonia foram pinceladas em suas asas de veludo vivo

À noite, quando as estrelas começam a cintilar,

formando um pálio a nos rodear

Eu a vejo partir...

E volto a ser sozinha,

De novo!