Silêncio
Estou em todos os lugares
Em qualquer hora, a cada instante
Mas minha alma se mantém ausente
Sobrando apenas uma casca vazia neste corpo sem vida
A voz ao falar se enrola, não se sabe desatar
Um silêncio sufocante me preenche por inteiro
Uma agonia lenta e duradoura
Não se sabe até quando vai acabar
Inutilmente me calo admitindo a derrota
Em um silêncio constrangedor que não se sabe o quando prosseguir
As palavras certas morrem dentro do abismo
A voz dentro do coração se afogam junto as minhas lágrimas amargas
Por conta dessa minha covardia que perco tudo na ponta dos dedos
Acaba virando poeira, deixando que o vento leve consigo junto com minhas angustias e arrependimentos
Um suspiro lamentável
Um olhar vazio
E um silêncio na qual odeio se mantém presente
Um silêncio, na qual odeio
Um silêncio na qual me faz cair no esquecimento dessa estrofe.