Sob a lua

Quando a andorinha voa sob o luar

Não adianta mais partir

Quando as lagrimas não voltam a rolar

A angustia companheira não a de vir

Mas não tão distante assim

Espreitam os olhares de pesar

De todos queles eu's que já tentaram no amar

Depositar suas alegrias

É mais uma noite fria

Que a brisa, acaricia

Minha pele com as frias ondas de pensar

Em como pode ser doce a escuridão.

Mas não

Eis que eu tenho que seguir em frente

Mesmo sem vida, na mão uma semente

Nem o sol, nem a lua, verão o brilho da minha amargura

De volta

Desta vez foi longa a resposta

Esqueci que deste jeito não a quem possa

Desequilibrar-me nesta escuridão

Então

Se não há fim pois o retorno é à agonia

Não há que evitar minha partida

Por isto eu me desfaço nesta canção

Como um sopro

Que apaga a vela unica na noite fria

Que brilha e acaricia uma ultima batida

De um coração que parte sem ilusão